sábado, 1 de outubro de 2011

CHOVE...



Raios e trovões
Anunciam a chegada
De repentina chuva
Com fúria inesperada.

O céu estava limpo
Exibia um azul radiante
Com promessas de um tempo lindo
E de um sol quente e brilhante.

Em meus olhos agora chove
Tenho a vista embaçada
Ao meu redor nada se move
Estou no meio do nada.

Chove também no meu coração
Que permanece acelerado
Com resquícios da emoção
Que o sol havia me dado.

Em minh’alma, veio como tempestade
Era tudo que eu não queria
Pois ela lava sem piedade
Deixando a alma vazia.

Mas chove chuva, chove a vontade
Traz de volta a escuridão
Pois não merece claridade
Quem se acostumou com a solidão.



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