terça-feira, 8 de novembro de 2011

SUBTERFÚGIOS


Se te afastas de mim
Logo vem a saudade a reclamar
E dizer que a culpa é minha
Que fico a te afugentar.

Então, feito menininha
Que estragou a boneca preferida
Verto em lágrimas... sozinha
Sem ti fico perdida.

Meu coração não aceita a distância
Logo fica impaciente
E ideias de desistência
Refuta veementemente.

Passo minhas noites em claro
Ruminando o que e como fazer
Para que bem juntinho a mim
Eu possa te prender.

Vou chegando com toda doçura
Falo sobre poesia... o céu... a lua
Te encho de carinho, esbanjo ternura
Só pra ver se consigo a atenção tua.

Todos os subterfúgios
Que eu possa encontrar
Uso em meu arsenal
Só pra me aproximar.

Se consigo de repente
Um pouquinho de atenção
Sinto o coração fremente
Mergulhado em emoção.

É taumaturgo o teu FALAR
Ante minha inquietação
Aquece e faz pulsar
Esse amargo coração.

Então te peço meu bem
Não te afastes mais assim
Não me faça mais refém
Dessa saudade sem fim.

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